Referência em FISIOTERAPIA na Internet |
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METÁSTASE ÓSSEA |
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O
que é metástase? Um tumor maligno é formado
por milhares de células. Algumas delas podem desprender-se do tumor de origem e
alojar-se em outras partes do organismo, formando uma ou mais metástases, também
conhecidas como tumores secundários. Dessa forma, tão importante quanto saber os
locais e o número das metástases, é saber qual o tumor que deu origem a elas,
quais os tratamentos que já foram realizados e se elas apareceram durante ou
após o tratamento. Se um pé de laranja
germinar em um pomar de maçãs, ainda assim ele será uma laranjeira e não uma
macieira. Sendo assim, o tratamento
do câncer secundário (ou metástase) depende do diagnóstico do câncer primário,
pois o tipo de célula que está formando um tumor no osso não é célula óssea, mas
sim, do órgão de origem. O que pode causar
metástases ósseas? Paralelamente a isso, para
crescer, uma população de células tumorais precisa desenvolver meios para
sobreviver, o que significa obter oxigênio e nutrientes do hospedeiro (o
paciente). Mas não basta a célula entrar no vaso sangüíneo, é preciso que ela sobreviva na corrente sanguínea e que consiga sair dela e alojar-se em um outro órgão, onde ela encontre as mesmas condições de crescimento e proliferação. Até que tudo se repita e novas células invadam outros vasos e desenvolvam novas metástases. Sinais e sintomas
mais freqüentes Em alguns casos,
percebe-se um inchaço na região afetada. Quando o osso está muito enfraquecido,
fica sujeito a fraturas patológicas, ou seja, pode quebrar-se sem que tenha
ocorrido um motivo aparente, como uma queda, por exemplo. Como é feito o
diagnóstico Biópsia por punção - uma amostra do tecido ósseo é retirada através de uma agulha, para ser examinada pelo patologista. Este procedimento não costuma demorar muito e, geralmente, é feito sob anestesia local, em ambulatório, sem que haja necessidade de internação. Você poderá sentir um certo desconforto no local, por alguns dias; caso isso aconteça, o médico irá prescrever-lhe algum analgésico. Biópsia cirúrgica - uma pequena parte do osso é retirada enquanto você estará sob efeito de anestesia (que pode ser geral, peridural, raquimedular ou bloqueio plexular). Você ficará internado no hospital por um ou dois dias, mas o resultado do exame costuma demorar de três dias a uma semana para ficar pronto porque é necessário descalcificar o osso antes da análise. Este período de espera costuma ser muito estressante e parece longo demais. Nesses momentos, o apoio de amigos e familiares pode ser de grande valia para ajudar o tempo a passar. Tratamentos Radioterapia - A radiação é muito eficaz para amenizar as dores provocadas pelo câncer secundário, ao mesmo tempo em que destrói as células do câncer no local que está sendo tratado. Como a locomoção dos pacientes com metástases ósseas é dificultosa e incômoda, a radioterapia será feita numa série de aplicações (terapia fracionada) administradas no menor intervalo de dias possível. Radioisótopos
- Outra possibilidade de tratamento é injetar na corrente sangüínea material
radioativo semelhante ao utilizado na cintilografia óssea (mapeamento ósseo), só
que com uma energia de radiação maior do que a utilizada para o diagnóstico. Metástases originadas por câncer de mama ou de próstata costumam ser tratadas com injeção de estrôncio-89 ou samário-153; metástases de câncer de tireóide, com iodo-131. A vantagem deste tipo de terapia é que todos os ossos do corpo que possam estar doentes recebem tratamento, pois o radioisótopo entra na corrente sangüínea, fixa-se nos locais afetados dos ossos e libera doses de radiação para todas as áreas atingidas. No caso do estrôncio-89 e
do samário-153, uma única injeção é aplicada na veia. O alívio da dor leva de 10
a 20 dias para ocorrer e seu efeito costuma prolongar-se por 3 a 6 meses.
O tratamento com iodo-131
é, geralmente, administrado em cápsulas e seu efeito radioativo pode levar de
dois dias a duas semanas para desaparecer por completo. Por esta razão, o
paciente deve ficar hospitalizado durante este período. As visitas ficam
limitadas a um curto espaço de tempo e são proibidas para gestantes e
crianças. Após este intervalo, a convivência com os outros fica liberada, sem
qualquer restrição.
Hormonioterapia - algumas características das mulheres, como crescimento das mamas e acúmulo de gordura nos quadris, são determinadas pela presença dos hormônios sexuais femininos, enquanto no homem, o crescimento dos pelos e a maior massa muscular devem-se aos hormônios masculinos. Os hormônios sexuais influenciam o crescimento de alguns tumores malignos, como câncer de mama, endométrio e próstata. Pelo alto grau de
dependência que estes tumores costumam manter em relação aos hormônios, o
bloqueio à ação hormonal permite inibir seu crescimento. Desta forma, a
hormonioterapia tem como finalidade impedir que as células do tumor secundário
continuem a receber o hormônio que estimula o seu desenvolvimento. Esse
tratamento pode incluir o uso de drogas que modificam a forma de atuar dos
hormônios.
A administração dos
quimioterápicos pode ser:
Cirurgia - quando a metástase enfraquece os ossos das pernas ou dos braços a ponto de haver perigo de fratura, pode-se reforçá-los com pinos de aço, o que é feito por meio de cirurgia. Nem todos os ossos são passíveis de serem operados, devido a fatores como localização da metástase, estágio da doença ou estado geral do paciente. Bisfosfonatos
- As células cancerosas que se instalam no osso produzem substâncias que
desequilibram a estrutura óssea, provocando descalficicação do osso ao redor da
lesão. Bisfosfonatos são drogas que restringem a ação destas substâncias
reduzindo, assim, a destruição do tecido ósseo. Em forma de comprimidos ou
injetáveis, a medicação reduz o risco de fraturas, alivia da dor, além de
diminuir o nível de cálcio no sangue. O cálcio é um íon que está envolvido na contração muscular, inclusive do miocárdio (o músculo que forma o coração). Níveis muito elevados de cálcio no sangue podem vir a ser fatais, por isso a correção da hipercalcemia é uma URGÊNCIA. Quando o exame aponta para um nível alto de cálcio no sangue, é provável que você tenha de ser internado no hospital por alguns dias, para receber medicação intravenosa, que estimulará os rins a liberarem o excesso de cálcio pela urina. Recomenda-se, também, beber muito líquido para acelerar o processo. Dor
fonte:
M. D. Anderson Cancer Center |
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Obs.: |
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