Referência em FISIOTERAPIA na Internet |
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Trabalho realizado por: - Flávia Souza CAMPOS 1 - Kamila Esteves COSTA 1 - Bianca Alves Pereira da SILVA 1 - Tainá ALVES 2 - José Wagner Cavalcante Muniz 3 Contato: kamila_esteves@hotmail.com |
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RESUMO
Objetivo:
realizar
uma revisão de literatura, no sentido de identificar o papel da Fisioterapia
na osteoporose.
Método:
trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório,
referenciando o método de abordagem dedutivo, e utilizando como técnica a
documentação indireta de fontes secundárias. Conclusão:
A Fisioterapia é de suma
importância já que se trata de uma patologia degenerativa, servindo o
acompanhamento fisioterapêutico para minimizar os efeitos degenerativos,
melhorando assim o estilo de vida do paciente.
DESCRITORES: Osteoporose, fisioterapia na osteoporose.
Objective: to carry through a literature revision, in the direction to identify the paper of the Fisioterapia in osteoporose. Method: one is about a bibliographical research of descriptive and exploratório character, referenciando the deductive method of boarding, and using as technique the indirect documentation of secondary sources. Conclusion: The Fisioterapia is of utmost importance since it is about a degenerative pathology, serving the fisioterapêutico accompaniment to minimize the degenerative effect, thus improving the style of life of the patient.
KEY- WORDS:
Osteoporose, fisioterapia in osteoporose. INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a osteoporose é uma doença ósseo-sistêmica, caracterizada por uma diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com o conseqüente aumento da fragilidade do osso e suscetibilidade de fraturas (1.2). “A osteoporose afeta milhões de brasileiros e leva a aproximadamente 1,5 milhão de fraturas por ano no Brasil e isso está provocando um caos do ponto de vista social, com muitos gastos de tratamento, e em alguns casos até de incapacidade, com diminuição de mão-de-obra também, e a tendência é que essa incidência aumente cada vez mais, devido ao próprio aumento da longevidade”. Presidente Executivo do Congresso Mundial de Osteoporose e Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Osteoporose, Dr. Rubem Lederman. A prevalência de osteoporose e a incidência de fraturas variam de acordo com o sexo e a raça. As mulheres brancas na pós-menopausa apresentam maior incidência de fraturas. A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, exercícios físicos, a correção de hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas (de CICCO 2000). (3) A fisioterapia tem uma importância fundamental no tratamento da osteoporose, nos quais se destacam os benefícios cardíaco, respiratório, muscular e ósseo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. O objetivo dos programas de atividade física em indivíduos acometidos de osteoporose não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover uma melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação, condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição de dor; visando sempre a prevenção de quedas e consequentemente risco de fraturas (PLAPLER, 1997).
OBJETIVO Realizar uma revisão da literatura, no sentido de identificar o papel da Fisioterapia na osteoporose, (5).
MÉTODOS No período de 2 a 7 de Junho, no Campus da Unama, Alcindo Cacela, foi realizada a pesquisa com o objetivo de colher dados sobre osteoporose, abordando seu conceito, tipos, fisiopatologia, fatores de risco e diagnóstico, bem como relacionar o tratamento fisioterapêutico nos portadores dessa patologia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório, referenciando o método de abordagem dedutivo, e utilizando como técnica a documentação indireta de fontes secundárias. Sendo assim foram consultadas algumas referências de livros e artigos de revistas ou retirados de sites específicos no assunto e tiveram como palavras chaves – osteoporose, fisioterapia na osteoporose.
O QUE É A OSTEOPOROSE? A osteoporose é uma Doença Osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa energia ou menor impacto, (4).
TIPOS DE OSTEOPOROSE? - Tipo I ou pós-menopausa: É de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada e ocorre entre as idades de 51 e 75 anos, afetando seis vezes mais mulheres do que os homens. É responsável por fraturas no corpo das vértebras (por achatamento) e por fraturas nos antebraços. (4). A osteoporose pós-menopausa ou Tipo I está associada à insuficiência estrogênica do climatério, ou condições que induzem precocemente ao hipoestrogenismo (diminuição de estrógenos).
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Tipo II ou senil: A osteoporose deste tipo está ligada à reabsorção
óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade
osteoblástica diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil
ou de involução, mais freqüente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70
anos, e também no homem, (4). É
responsável por fratura, não apenas na coluna vertebral, como também na
pelve, ossos longos, costelas, quadril e punho,
(4). O QUE É FATOR DE RISCO?
É
qualquer situação que aumenta a chance do indivíduo desenvolver osteoporose.
Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais
de 50 anos são afetados pela osteoporose; Idade superior a 65
anos; Raças branca ou amarela; História familiar de fratura. Potencialmente modificáveis Menopausa precoce; Hipogonadismo; Períodos de amenorréia prolongada; Índice de massa corporal baixo; Imobilização prolongada; Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crônicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa; Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróide, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores; Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.
A
osteoporose é uma doença silenciosa, não apresentando sintomas até que
aconteçam as fraturas ósseas. Os ossos que se quebram com maior facilidade
são as vértebras, fêmur, costelas e ossos do punho. COMPLICAÇÕES
As
principais e mais temidas complicações da osteoporose são as fraturas.
Quando elas ocorrem nos corpos vertebrais além de dor o paciente pode
apresentar alterações da postura como a cifose (corcunda) e desvios laterais
da coluna (escoliose). Alguns casos de fratura de fêmur necessitam de
tratamento cirúrgico. Isso implica em internação hospitalar, repouso e
posteriormente fisioterapia para recuperação dos movimentos. COMO SE DIAGNÓSTICA? O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fratura. Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames, (4). COMO SE TRATA? Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a história de fratura e fragilidade, mas normalmente implica tanto medicação como outro tipo de medidas. Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobilidade reduzida e com propensão para quedas, são equacionados os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, o uso de protetores das ancas e medidas de prevenção das quedas, (4). Uma vez instalada a osteoporose, os tratamentos resultam geralmente em uma redução da perda de massa óssea com pouco ganho real. O tratamento de base para manutenção da massa óssea envolve medicamentos inibidores da reabsorção óssea (estrógeno...), estimuladores da formação óssea (vitamina D) e substancias coadjuvante (cálcio...). A fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da osteoporose, trazendo benefícios para o sistema cardiorespiratorio, muscular e ósseo, contribuindo assim para melhora da qualidade de vida desse paciente, em contrapartida a inatividade física é um fator que colabora intensamente para a refração, (4).
O objetivo da fisioterapia não é tanto favorecer
a aquisição de massa óssea, mas promover a melhora no equilíbrio, força
muscular, coordenação e condicionamento físico, na amplitude de movimento,
diminuição da dor, visando sempre prevenção de quedas e consequentemente
risco de fraturas, (4). O
exercícios que podem ser realizados por indivíduos osteoporóticos são:
caminhadas por 50 minutos cinco vezes na semana; atividades que envolvam
equilíbrio e coordenação; exercícios que envolvam situação de peso;
atividades que envolvam a extensão da coluna. Alguns exercícios devem ser
evitados como, por exemplo: aeróbica de alto impacto, corrida e salto, uma
vez que aumentam o risco de fraturas vertebrais por causa da fragilidade das
vértebras; flexão da coluna, porque aumentam as forças de compressão na
coluna, aumentam o risco de colapsos vertebrais; atividades que envolvam
risco de quedas como: step, caminhada em terrenos irregulares, etc.;
movimentos resistidos de fechamento e abertura de quadril, pois nesses
movimentos aumenta-se a chance de fraturas proximais do fêmur. CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Tempo: Resultado positiva em um tempo prolongado de tratamento, tendo uma adaptação do idoso ao programa com freqüência e continuidade, (4). Ambiente: Importância de um ambiente calmo e tranqüilo, (4). Velocidade: A velocidade dos movimentos deve ser lentamente favorecendo a integridade óssea, onde movimentos bruscos e fortes podem levar à fratura, (4). Respiração: Deve-se enfatizara respiração profunda e lenta associada a velocidade dos movimentos, (4).
Devido ao aumento da expectativa de vida, e com isso um aumento do número de idosos na população, é de extrema necessidade que os profissionais de saúde estejam preparados a essa nova realidade e que planejem programas de prevenção contra a osteoporose, incluindo campanhas que mostrem a importância da reposição hormonal paras as mulheres pós-menopausa que são as mais acometidas por essa patologia. A Fisioterapia é de suma importância já que se trata de uma patologia degenerativa, servindo o acompanhamento fisioterapêutico para minimizar os efeitos degenerativos, melhorando assim, o estilo de vida do paciente, (5).
REFERÊNCIAS: 1. SOARES, Alberto. Consenso Brasileiro de Osteoporose 2002. Rev Brasileira de Reumatologia – Vol 42 nº 6 – Nov/Dez, 2002. 2. ROBBINS, Stanley L.(Stanley Leonard) et al. Fundamentos de Robbins patologia estrutural e funcional . 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2001. 766 p., il. ISBN 8527706369 3 http://www.revistadigitalvidaesaude.hpg.ig.com.br/artv2n2_08.pdf Artigo de Revisão Pos graduação Lato-sensu em Fisiologia do Exercício e Avaliação Mrfo-funcional-Universidade Gama Filho
4. _______ Osteoporose. Portal da Saúde. Publicado: 10/11/2005. Disponível
em:
http://www.minsaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+ 5. OLIVEIRA, K.F. Intervenção Fisioterapêutica na Artrose. Disponível em: http://www.interfisio.com.br/index.asp?fid=164&ac=1&id=6. Acessado em 03 abr. 2007. |
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