Trabalho realizado por:

Gustavo Miranda Bezerra de Menezes
gustavombm@bol.com.br

Acadêmico de Fisioterapia do 7 Período.
UNINORTE (Centro Universitário do Norte), Manaus-AM.

 

 

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Quais os reais valores de um “profissional multidisciplinar” para equipe de Saúde?

 


Ao pesquisar e encontrar o conceito de multidisciplinar segundo Aurélio: referente a, ou que abrange muitas disciplinas. Quanto à Equipe Multidisciplinar (voltada à Saúde) surge outra dúvida, pesquiso e com ajuda, defino que é um Grupo de especialistas, que podem interagir para o trabalho de reabilitar ou remediar pessoas enfermas. Hoje, no Brasil, uma importante tendência para o atendimento por profissionais de Enfermaria, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutricionista, Assistência Social e de Medicina (fisiatria, neurologia, ortopedia, psiquiatria, etc). Estes profissionais procuram uma interseção de conhecimentos de suas especialidades para uma ação terapêutica e clínica visando à cura ou melhora do quadro clínico do paciente.

Encontro várias monografias, artigos, opiniões sobre a inserção de determinados profissionais na Equipe Multidisciplinar voltada à Saúde, ou seja, cada profissional defende seu espaço ou quer adquirir e provar a necessidade de se fazer presente na equipe, o que é óbvio. Certo, no entanto, somente alcançar a inserção da profissão na equipe, não deve cessar a busca de alguns para que se alcance o “real espírito coletivo” para conquista de melhores resultados para saúde do paciente e elevar a confiança entre os profissionais da equipe.

Quando falo de “profissional multidisciplinar” refiro-me aquele profissional que está disposto a trabalhar para equipe multidisciplinar, a fim de somar verdadeiramente para atingir objetivos comuns a todos que acompanham um enfermo e não apenas “fazer parte da equipe”.

Portanto o questionamento que faço é: a partir de qual momento da vida acadêmica ou profissional entende-se o real e verdadeiro valor do “profissional multidisciplinar”? ...abordo não mais a equipe em geral. Aponto firmemente a questão individual, “eu sou multidisciplinar”? ...ou apenas estou envolvido e não comprometido com a equipe. Tendo em vista que, para o funcionamento adequado da equipe multidisciplinar há a necessidade da somatória de aspectos profissionais individuais básicos como conhecimento (filosófico e prático), competência, eficiência, agilidade e respeito. E ainda, valores imprescindíveis como amor pela profissão, ética, coletivismo, liderança, humildade, doação, dedicação cumplicidade entre outros, estes os quais julgo de maior importância em caráter harmônico para que uma equipe realmente flua e colha resultados positivos, pois, existem casos que apenas com eficiência alcançaremos a eficácia em contrapartida também se pode falhar por falta de sincronia da equipe. Somente a inteligência não é suficiente para nos dirigir ao êxito. “A razão precisa da emoção, como um planeta precisa de um sol para comportar a vida”.

Nada sobre auto-ajuda e sim uma visão do que realmente pode estar faltando para que o trabalho conjunto possa se tornar uma verdadeira equipe multidisciplinar. Assim, este texto traz à luz a necessidade da reflexão individual sobre o espírito da cumplicidade entre os profissionais e acadêmicos em relação aos aspectos para tornar-se um “profissional multidisciplinar”.

A grandeza do profissional não é medida somente pela eficiência arrogante existente e sim pela maneira competente como atua com os princípios que não estão escritos nos livros como: os valores morais essenciais, a ética.

Abordo a questão acadêmica por ser aluno do Curso de Fisioterapia do sétimo período no UNINORTE (Centro Universitário do Norte – Manaus AM) e observo que na própria faculdade em sala de aula, já nos falta o espírito de união e a busca por objetivos coletivos em prol da melhoria da saúde no país. Por acreditar que dentro da Universidade traçamos o profissional que seremos fora e onde devemos aprender a respeitar cada professor (como profissional) e cada colega (como futuro profissional) independente das particularidades de cada um. Conduto é notória a presença de atitudes e sentimentos como: desavenças, desrespeitos, ofensas, ciúmes, desunião entre outros que fogem do direcionamento que deveríamos seguir e cultivar para melhoria da classe e da equipe. Por partir do pressuposto que, se não temos união dentro da própria classe profissional como poderemos atingir um ápice de convivência com as demais profissões dentro da equipe.

Preparemo-nos, portanto, para esse "avanço" do conhecimento. Precisamos estar atentos e preparados! Quem está a par das reais condições da saúde no país e dentro das Instituições de Ensino, percebe profissionais e/ou acadêmicos em busca de êxito próprio. Poucos absorvem as mudanças impostas pelas transformações sociais embasadas nas alterações comportamentais, muitas vezes motivadas pelo mercado e necessidade de sobrevivência, opta por soluções prontas que não se enquadram mais em nossa realidade profissional.

E então qual o momento? O momento é agora! Os temas da hora não são “humanizar a saúde”, “ética”, “equipe” e outros que nos mostram a necessidade de refletir. Se não lograrmos atitudes diferenciadas não chegaremos ao êxito profissional. Na contramão de todos os pessimismos que possam assolar nossa contribuição multidisciplinar, deve surgir um caminho para melhoria. Não é possível e nem se deve diminuir a importância do conhecimento técnico, sei disso e não dispensaria essa qualidade em qualquer atendimento à saúde. Enfatizo apenas uma reflexão para um novo panorama profissional (já adotados por muitos), mas ainda deficitária em nossa cidade, estado, região ou ainda país. Sugiro um profissional realmente novo. Questionando a própria prática e atitudes adotadas e buscar soluções desejáveis para todos, desde a vida acadêmica. Adequando-se para a diversidade de cada profissão e profissional buscando a alta qualidade no atendimento ao paciente, julgo ser tarefa primordial para aqueles que estão ou estarão neste mercado profissional.

Saber-se que amor pela profissão, bondade, nobreza de caráter, humildade, honestidade, respeito, equilíbrio, liderança, doação entre outros, são apenas pré-requisitos para se ter um comportamento ético e multidisciplinar, portando, pré-requisitos que devemos refletir e expandir a todos para podermos ser éticos e estar comprometido com a equipe, “mesclando sabedoria e humildade, inteligência e bom senso, e acima de tudo, continuar acreditando no enorme potencial do ser humano”. Os acadêmicos e profissionais que já desfrutam dessa visão ÓTIMO! Só expandi-la compartilhando a idéia com todos através de atitudes. Os demais que ainda não têm tal atitude, mas tem consciência da necessidade de mudança EXCELENTE! Já deu primeiro passo, é só começar.

Mudanças fundamentais e necessárias para que a equipe de saúde possa oferecer um atendimento de qualidade à sociedade (principalmente aos mais necessitados) e finalmente o País conhecer um progresso justo e o mais igualitário possível na promoção da saúde, nossa tarefa sim! E para todo e qualquer profissional cidadão, sabendo-se também responsável pela sociedade.

Agradecimentos: a Deus, minha mãe Enfermeira Rita, meu irmão Gabriel, minha namorad Danuta, a todos meus amigos sem exceções que me dão imensuráveis provas de amizade, todos os meus Professores do Curso de Fisioterapia do UNINORTE, Tia Frigga, Tio Aran, Tio Carlos Valente, Sr. Romero Reis e a Ordem DeMolay, QUE JUNTOS ME TRANSMITEM E ENSINAM CONHECIMENTOS , BONDADE, AMIZADE COM MUITO CARINHO E AMOR, DIARIAMENTE, A FIM DE TORNAR-ME UM MELHOR HOMEM E UM FUTURO PROFISSIONAL E CIDADÃO CONSCIENTE, COMPROMETIDO COM A SOCIEDADE BRASILEIRA!!!!!



BIBLIOGRAFIA

Chalita, Gabriel Benedito Issaac
Os dez mandamentos da ética / Gabriel Chalita
Rio de Janeiro, Nova Fronteira: 2003

Covey, Stephen
Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes / Stephen R. Covey – 32ed.
Rio de Janeiro: Best Seller.2008.

Covey, Stephen
Liderança baseada em princípios / Stephen R. Covey
Rio de Janeiro: Best Seller.1994


 

 

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Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seus autor.
- Publicado em 23/03/2009

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